Vinicius Jr., o talentoso atacante brasileiro do Real Madrid, enfrentou mais do que apenas zagueiros em campo. Sua jornada foi marcada por abusos raciais, tanto sutis quanto evidentes, por parte de fãs em várias cidades espanholas.
Vamos nos aprofundar na história de sua batalha contínua contra a discriminação.
O Incidente de Valência:
Em 21 de maio de 2023, durante uma partida da La Liga no Estádio Mestalla, em Valência, Vinicius Jr. A sua resposta emocional, confrontando os perpetradores e criticando a forma como a La Liga lida com o racismo, repercutiu globalmente. Ele declarou corajosamente: “O racismo é normal na La Liga”.
Este incidente levou a discussões generalizadas sobre o racismo no futebol espanhol e suscitou promessas de ações decisivas por parte dos órgãos dirigentes. Porém, não foi a primeira vez que Vinicius enfrentou tais abusos.
Uma luta repetida:
O próprio Vinicius reconheceu: “Não foi a primeira vez, nem a segunda, nem a terceira”. O abuso persistiu, apesar dos esforços de sensibilização
Em janeiro, uma efígie de Vinicius foi pendurada perto do campo de treinamento do Real Madrid, levando à punição de quatro pessoas que foram multadas e banidas dos estádios por dois anos.
Liderando a luta:
Vinicius se tornou um líder na luta contra o racismo. Sua coragem e resiliência inspiram outros.
No Brasil, a “lei Vinicius Jr.” foi promulgada para combater o racismo em eventos esportivos, uma prova de seu impacto fora do campo.
!Vinicius Jr.
Vinicius continua marcando gols, como visto contra Bayern de Munique e Borussia Dortmund pela Liga dos Campeões. Mas, para além dos resultados, o seu compromisso inabalável com o jogo e a sua luta contra a discriminação definem o seu legado. Ele continua a ser um torturador de racistas, usando a sua plataforma para criar mudanças.