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Danilo, capitão da seleção, discute com torcedor e acaba contido por Neymar: ‘Ninguém está de brincadeira’

empate em 0 a 0 com a Costa Rica na estreia da Copa América terminou em tensão para a seleção brasileira. Pouco tempo após o apito final, Danilo, capitão da equipe, bateu boca com um torcedor, que estava nas arquibancadas do SoFi Stadium e precisou ser contido por Neymar, que, machucado, acompanhou o jogo do Brasil de fora.

 

“Ninguém está de brincadeira, rapaz”, disse o lateral-direito algumas vezes em direção a um torcedor específico.

Neymar, que estava perto do colega, presenciou a situação e decidiu colocar “panos quentes”, retirando Danilo do local e o acalmando.

Com o empate na estreia, o Brasil agora está na 2ª colocação do Grupo D, empatado com a Costa Rica. O próximo desafio da seleção é na próxima sexta-feira (28), quando enfrenta o Paraguai, às 22h (de Brasília), em Las Vegas.

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Por que Dorival priorizou defesa na maior parte dos treinos nos EUA e viu seleção falhar no ataque contra a Costa Ric

Na última segunda-feira (24), o Brasil iniciou a Copa América 2024 com um frustrante empate por 0 a 0 com a Costa Rica, considerada a seleção mais fraca do grupo D, no SoFi Stadium, em Los Angeles.

Olhando os números de forma fria, é possível dizer que a partida canarinho não foi de todo ruim. Afinal, a equipe de Dorival Júnior teve quase 74% da posse de bola e finalizou 19 vezes, contra só duas dos adversários..

 

No entanto, apenas três chutes do Brasil foram na direção do gol, enquanto um ficou na trave dos Ticos. Pouco para quem tem em seu comando de ataque nomes como Vinicius Jr., principal candidato aos prêmios de melhor do mundo, e Rodrygo.

E olha que a seleção teve um tempo até razoável para se preparar para a estreia da Copa América. Além de todo o período em Orlando, o grupo ainda trabalhou quatro dias nas instalações da Universidade da Califórnia para pegar a Costa Rica.

De acordo com observações acompanhadas pela ESPN durante os treinos e informações apuradas pela reportagem, porém, os treinos de Dorival foram focados “80%” do tempo em movimentações sem a bola – ou seja, defensivas. Muito por conta da preocupação com os seis gols sofridos nos amistosos contra Espanha (3), México (2) e Estados Unidos (1).

Na visão do técnico, faltava consistência defensiva à equipe, e o comandante entendia que seu time tinha que partir desse ponto para se estruturar. A prioridade era clara: defender bem para ser vertical e agredir no contra-ataque em velocidade.

A ênfase dada à defesa foi tamanha que esse foi o principal elogio feito pelo treinador ao time na coletiva de imprensa depois do 0 a 0.

“Nossa retomada de bola foi impressionante. Eles não tocavam cinco bolas e nós já roubávamos”, apontou.

De acordo com fontes, a ideia do comandante era ter um time bem postado, com foco na defesa e aposta na velocidade da transição com os homens rápidos de frente – mas sem necessariamente precisar encher o time de atacantes, desejo manifestado por muitos analistas que pediram a entrada de Endrick como titular.

A necessidade de priorizar ajustes defensivos, inclusive, foi compartilhada pelos próprios jogadores.

O goleiro Rafael, por exemplo, citou que era preciso “arrumar a casa” na seleção, já que, com a zaga organizada, o time naturalmente criaria chances suficientes para ganhar os jogos.

“O Dorival junto com a comissão cobram muito essa questão de estar organizado defensivamente. Ele sabe da nossa qualidade, que vamos produzir muitas chances de gol, pela característica de qualidade e velocidade na frente, mas temos que ter esse comportamento defensivo bem aplicado”, explicou, em coletiva recente.

Segundo o próprio Dorival, porém, a “segunda parte” do movimento treinado não funcionou contra os Ticos: o Brasil até roubava a bola, mas depois não conseguia dar sequência nos movimentos que foram treinados.

“Na minha opinião, o que faltou em demasia foi deixar de fazer esse trabalho de espaçar mais a linha de zaga adversária”, argumentou.

“Faltaram alguns movimentos em profundidade. E com isso tivemos uma dificuldade maior. Quando carrega a última linha para cima do goleiro, abre espaço para trabalhar a bola por trás. Foi o aspecto que mais intensificamos nos treinamentos, esse trabalho sujo que é necessário para uma equipe buscar espaço nas linhas adversárias”, complementou.

Dorival Júnior durante jogo entre Brasil e Costa Rica, pela Copa América EFE/EPA/CAROLINE BREHMAN
O zelo defensivo, aliás, foi verbalizado por Dorival em vários momentos antes da estreia na Copa América.

Na entrevista coletiva prévia ao jogo contra a Costa Rica, por exemplo, o comandante deixou claro que não escalaria quatro homens de frente para não abrir mão do “equilíbrio” sem a bola.

Já nos treinos da UCLA, as atividades foram focadas nos seguintes pontos:

      Compactação entre as duas primeiras linhas de defesa

 

      Coordenação na transição defensiva

 

      Proteção à frente da área

 

      Recomposição dos homens de frente pelos lados

 

    Pressão após perder a bola no ataque

Agora, o Brasil terá o Paraguai como próximo adversário, na próxima sexta-feira (28), em Las Vegas.

No duelo contra a Albirroja, a seleção deve experimentar outro jogo contra um rival focado na defesa e que tentará aproveitar o gramado “apertado” do Allegiant Stadium, que recebe jogos de futebol americano, para encurtar os espaços do campo.

Com apenas dois dias de treino até o duelo da 2ª rodada do grupo D, a tendência é que Dorival tente pensar em novas soluções ofensivas, dedicando mais tempo às movimentações com bola nos trabalhos.

2dFrancisco De Laurentiis, de Los Angeles (EUA)
Contra a Costa Rica, aliás, todas as suas mudanças foram focadas no ataque, com EndrickSavinho e Gabriel Martinelli entrando justamente com o objetivo de abrir a linha de zaga adversária.

Savinho foi quem mais ajudou nesse sentido, ingressando muito bem pela direita e criando quatro grandes chances para a seleção brasileira. Resta agora saber se o comandante fará alterações no time titular ou se apostará novamente no trio Vinicius Jr., Rodrygo e Raphinha.

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